quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Lindbergh Farias destaca liderança de Lula nas pesquisas eleitorais

O plano da elite, dos grandes banqueiros e de empresários de chegar à Presidência da República fracassou, disse nesta quarta-feira (1º) senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Ele disse que não deu certo afastar a então presidente Dilma Rousseff, "desmoralizar o ex-presidente Lula" e tentar "destruir o PT".

Uma prova desse insucesso, segundo Lindbergh, são os números das últimas pesquisas de intenção de votos para as eleições presidenciais de 2018, que mostram a liderança de Lula. Além disso, o ex-presidente tem sido bem recebido nas viagens que faz pelo país.

Diante desse desespero das elites, há o ensaio de lançamento da candidatura do apresentador de televisão, Luciano Huck. Lindbergh mencionou a coluna desta quarta-feira do jornalista Elio Gaspari, que trata da possível candidatura de Huck, que seria um bom nome para substituir outros atingidos pelas investigações.

— Esse golpe é um fracasso impressionante, a começar pelos seus líderes. Quem eram os líderes do golpe? Eduardo Cunha, que está preso. Aécio Neves [PSDB-MG)], que está nesta situação que está aí. Desmoralizado. E o Temer, que tem 3% de aprovação popular. Com informações da Agência Senado.

Fachin envia a Moro denúncias contra Cunha, Geddel e Rocha Loures

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), formalizou a suspensão da denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) por organização criminosa em despacho assinado nesta terça-feira (31). As informações são do G1.

Na mesma decisão, o magistrado também fatiou a denúncia, encaminhando as acusações sobre os demais denunciados para a primeira instância. Por isso, a acusação por organização criminosa contra o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os ex-ministros Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Henrique Eduardo Alves (Turismo) e o ex-assessor de Temer Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) vão para as mãos de juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná.

O desmembramento da denúncia respeita recomendação da Procuradoria Geral da República (PGR), em razão de os demais acusados não possuírem foro privilegiado. A acusação por obstrução de Justiça, imputada aos executivos da JBS Joesley Mendonça Batista e Ricardo Saud; ao doleiro Lúcio Funaro e sua irmã Roberta Funaro; e também a Cunha e Rocha Loures serão enviadas para a Justiça Federal em Brasília.

Segundo a decisão, as acusações contra Temer e os minstros ficarão suspensas enquanto durar o mandato (no caso do presidente) ou o exercício do cargo de ministro (no caso de Padilha e Moreira Franco).

CPMI da JBS pode arrastar Moro

Depois de o Congresso Nacional barrar homenagem ao juiz Sérgio Moro, agora, planeja atingi-lo na CPMI da JBS.
Os congressistas colocaram na geladeira requerimento do deputado Capitão Augusto (PR-SP) que previa moção de louvor ao magistrado da lava jato.
Ato contínuo, a CPMI aprovou requerimento para o ouvir Rodrigo Tacla Durán. O advogado, que mora da Espanha, será ouvido por videoconferência.
Advogado da Odebrecht entre 2011 e 2016, Tacla Durán acusa o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Junior de intermediar negociações paralelas dele com a força-tarefa da operação lava jato.
“Por tudo que vimos e apuramos, não temos dúvida em afirmar que a lava jato, sobretudo, é um gigante de pés de barro: declarações extorquidas; planilhas de notas falsas; acordos de delação ilegais; parcialidade e seletividade são algumas das muitas mazelas que sustentam uma operação anunciada como de combate à corrupção”, afirma o deputado Wadih Damous (PT-RJ) autor do requerimento na CPMI da JBS.