sábado, 29 de abril de 2017

Em nota, Temer reclama de violência em protestos pelo Brasil



O presidente do Brasil, Michel Temer, emitiu uma nota na noite desta sexta-feira (28) lamentando os "fatos isolados de violência", especialmente no Rio de Janeiro, durante o dia de manifestações contra as reformas trabalhista e da previdência.   

"Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro", disse o mandatário. A nota ainda critica os bloqueios nas estradas em diveras cidades do Brasil.   
"Infelizmente, pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente", escreveu.   
No documento, o presidente - que não cita o termo "greve geral" como os sindicatos chamaram os protestos - destaca ainda que as "manifestações políticas convocadas para esta sexta-feira ocorreram livremente em todo país. Houve a mais ampla garantia ao direito de expressão, mesmo nas menores aglomerações".   
Temer finaliza a nota afirmando que seu governo "reafirma seu compromisso com a democracia" e defende a reforma trabalhista. "O trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará, com debate amplo e franco, realizado na arena adequada para essa discussão, que é o Congresso Nacional", ressalta.   
As manifestações políticas convocadas para esta sexta-feira ocorreram livremente em todo país. Houve a mais ampla garantia ao direito de expressão, mesmo nas menoresAs manifestações políticas convocadas para esta sexta-feira ocorreram livremente em todo país. Houve a mais ampla garantia ao direito de expressão, mesmo nas menores aglomerações.   
Infelizmente, pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente. Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro.
O governo federal reafirma seu compromisso com a democracia e com as instituições brasileiras. O trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará, com debate amplo e franco, realizado na arena adequada para essa discussão, que é o Congresso Nacional.
De forma ordeira e obstinada, o trabalhador brasileiro luta intensamente nos últimos meses para superar a maior recessão econômica que o país já enfrentou em sua história. A esse esforço se somam todas as ações do governo, que acredita na força da unidade de nosso país para vencer a crise que herdamos e trazer o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento social e do crescimento econômico. (ANSA)

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'Se o Temer tivesse me ouvido, ele não tinha dado o golpe', diz Lula



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou nesta sexta-feira, 28, que conversou com o presidente Michel Temer (PMDB) antes do processo de impeachment e que pediu para que ele não deixasse Dilma Rousseff (PT) ser tirada do poder durante a discussão do impedimento no Congresso. "Se o Temer tivesse me ouvido, ele não tinha dado o golpe", afirmou Lula em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre (RS).
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O petista não disse, no entanto, em que data conversou com Temer para tentar evitar o impeachment. "Eu conversei muito com o Temer, eu disse que ele não podia rasgar a biografia dele como constitucionalista. Mas, lamentavelmente, eu acho que ele não me ouviu e tomou a decisão que tomou. E eu acho muito ruim para o Brasil", afirmou o petista.
Lula disse que não adianta Temer dizer agora que o impeachment foi feito pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Lava Jato. Em recente entrevista, Temer foi questionado sobre o papel de Cunha no impedimento de Dilma e disse que os dois teriam conversado a respeito do encaminhamento na Câmara - e que Cunha dizia que arquivaria os pedidos se tivesse os votos do PT no Conselho de Ética, o que não aconteceu. "O PT tinha que votar contra o Eduardo Cunha mesmo. O problema é que o Temer é um jurista e ele sabia que era um golpe", afirmou Lula.
Na entrevista, Lula declarou que quer novamente ser presidente da República e que não há plano B para o Partido dos Trabalhadores. "Se eu tinha alguma dúvida, hoje eu posso dizer: eu quero ser presidente da República outra vez. Vou pedir ao povo brasileiro o direito de votar em mim e vou tentar mostrar para eles que eu sou capaz de resolver a crise que o País vive hoje", disse.
Questionado se o PT tinha um plano B para a candidatura caso a sua fosse inviabilizada por uma eventual condenação na Lava Jato, Lula afirmou que não há alternativa e que tem certeza que poderá ser candidato. "Para mim não tem plano B, o primeiro é plano A, o segundo é plano A. Não tenho nenhuma preocupação de ser impedido porque para você ser impedido é preciso que as pessoas tenham provas concretas e objetivas", disse.
A decisão de ser novamente candidato, afirmou Lula, veio após o "massacre irresponsável" que sofreu pela força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato. Ele destacou que a tentativa de condená-lo nas investigações com o objetivo de tirá-lo da disputa eleitoral o animou para a eleição.
Greve geral
Lula afirmou na entrevista que a greve geral realizada hoje em todo o País deveria mobilizar o Congresso contra as reformas do presidente Michel Temer (PMDB). O petista, no entanto, disse que os parlamentares perderam a "sensibilidade" com o povo.
"A sensibilidade política dessa gente é zero", disse Lula. Ele afirmou que as pessoas precisam olhar como estão votando os deputados em assuntos de direito dos trabalhadores. "Pode ser que o Congresso comece a mudar de comportamento e o povo passe, nas próximas eleições, a querer um Congresso mais comprometido com a sociedade brasileira, menos conservador."
Ele afirmou ainda que houve "adesão completa" da sociedade brasileira à greve geral e que o governo precisa entender que o povo não vai aceitar as mudanças na Previdência, a reforma trabalhista e a regulamentação da terceirização. Com informações do Estadão Conteúdo. 

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Dia de greve contra reformas de Temer tem protestos em 129 cidades

Confrontos e depredações, estradas e avenidas bloqueadas, além de dezenas de manifestantes detidos.

Esse foi o saldo dos protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência no Rio de Janeiro e em São Paulo entre a tarde e a noite desta sexta-feira (28).
Foram 129 cidades com manifestações ou greves pelo Brasil, segundo levantamento da reportagem. Em pelo menos 38 houve interrupção do serviço de transporte público. Em 34 municípios, rodovias ou avenidas foram interditadas por manifestantes. Nove registraram confrontos violentos.
Os atos que começaram no início da tarde nas duas capitais fizeram parte da greve geral promovida por entidades sindicais e movimentos sociais em todo o país.
No Rio, manifestantes e policiais militares entraram em confronto, na região central da cidade. Mascarados atearam fogo em nove ônibus na região da Lapa. Eles usaram paus e pedras enquanto policiais respondiam com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.
Na região da Cinelândia, grupos que defendiam protesto pacífico bateram boca com manifestantes radicais, que faziam barricadas de fogo em latões de lixo. Enquanto discutiam, bombas voltaram a ser lançadas na praça.
Após serem dispersados, manifestantes que estavam em comício na Cinelândia começaram a depredar equipamentos públicos.
Pelo menos duas pessoas que ficaram feridas durante os protestos foram levadas para o Hospital Souza Aguiar. Segundo a prefeitura, os ferimentos foram leves.
Em São Paulo, integrantes da Frente Povo Sem Medo iniciaram um protesto cujo ponto final seria a casa do presidente Michel Temer (PMDB), na região dos Jardins. Segundo a PM, o ato reuniu cerca de 3 mil pessoas. A Frente falava em 70 mil.
Na zona oeste, perto da casa de Temer, ativistas adeptos da tática black bloc -que defende a depredação do patrimônio privado- destruíram fachadas de várias agências.
Pela manhã, houve bloqueio de rodovias e avenidas, que resultaram na prisão de ao menos 16 pessoas. Os serviços de ônibus, metrô e trens foram paralisados por grevistas. Parte do serviço voltou à tarde.
Outras cidades também registraram confrontos entre manifestantes e policiais durante a greve geral.
INVASÃO
Vagner Freitas, presidente da CUT, afirmou que a Polícia Militar invadiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
"A polícia do [governador de São Paulo], Geraldo Alckmin (PSDB) age como se estivéssemos na ditadura", diz Freitas.
Segundo o sindicato, cinco policiais militares espantaram trabalhadores que se manifestavam na porta do local e em seguida entraram na entidade armados para revistar "de forma truculenta e agressiva". Com informações da Folhapress.


segunda-feira, 24 de abril de 2017

terça-feira, 18 de abril de 2017

Ex-marketeira do PT confirma caixa 2 em campanhas do partido



Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro do PT João Santana, confirmou em depoimento ao juiz Sergio Moro, nesta terça-feira (18), o recebimento de caixa 2 para as campanhas de 2010 e 2014 da ex-presidente Dilma Rousseff .

De acordo com publicação da jornalista Andréia Sadi no G1, parte do caixa 2 da campanha de 2010 foi pago pelo próprio partido e outra parte pela empreiteira Odebrecht.
Segundo Mônica, foram repassados cerca de R$ 10 milhões em conta no exterior pela campanha presidencial de 2010, além de outros valores, que Mônica não soube informar.
Já em 2014, todo o caixa 2 foi pago pela Odebrecht. No entanto, o juiz não fez perguntas sobre 2014, pois a ação se referia a pagamentos feitos em 2011 e 2012.
A marqueteira disse ainda que em todas as campanhas de todos os partidos há recursos não contabilizados. "Não acredito que exista um marqueteiro no Brasil fazendo campanha com caixa um. Todos [trabalham] com caixa dois. Era uma exigência dos partidos", afirmou.
A Odebrecht também fez pagamentos para as campanhas das senadoras Marta Suplicy (então PT, hoje PMDB) à Prefeitura de São Paulo e Gleisi Hoffmann (PT) à Prefeitura de Curitiba, em 2008, segundo a marqueteira.
Em 2012, ela contou ter recebido dinheiro da empreiteira pelas campanhas de Fernando Haddad (PT) em São Paulo e do deputado Patrus Ananias (PT), em Belo Horizonte.
Posso lhe dizer com segurança que todos eles [os candidatos] sabiam dos valores exatos e de quanto estavam nos pagando e de quanto era o pagamento."
João Santana e Mônica Moura prestaram depoimento por cerca de duas horas em ação contra Palocci, na sede da Justiça Federal em Curitiba

Tiririca escreve carta de repúdio aos políticos da Odebrecht

O deputado federal Francisco Everardo, mais conhecido como Tiririca, surpreendeu o meio político com uma carta emocionante e emocionada em que revela sua frustração com o meio político.

Nota do editor ao final da matéria (Resposta a carta)
Tiririca mais uma vez surpreende o Congresso Nacional. Quando eleito em seu primeiro mandato muitos imaginavam que seria apenas um palhaço que iria fazer piadas e receber seu salário, sem maiores compromissos com a nação. O campeão de votos está honrando a confiança do eleitor com 100% de presença nas sessões legislativas e projetos de lei no campo da valorização da Cultura.
Na tarde da última sexta-feira (14/04/2017) ele publicou em suas redes sociais uma carta aberta ao público onde revela sua frustração com o meio político. Chocado com a revelação das gravações dos depoimentos de delatores da Odebrecht ele escreveu uma carta que é uma aula sobre Ética e Moral.
Segue a carta:
“Amigos e Amigas deste Brasil de meu Deus. Quem escreve aqui não é o palhaço nem o deputado. Quem escreve aqui é o cidadão que está frustrado com tudo isso que virou o país. Como todos sabem eu fiz a minha vida no circo. No circo vivi muitos dias de fome. Dias em que a bilheteria não rendia nem o dinheiro do pão. Dias em que subi ao picadeiro com fome e doente.
Houve um dia em que a bilheteria rendeu apenas R$ 32. Éramos um grupo de 41 profissionais. A partilha daria menos de R$ 1 por pessoa. Só que em nosso grupo tínhamos uma companheira doente. Pedi ao grupo que doasse todo o cachê para esta trapezista que precisava de comprar um remédio controlado, que na época custava quase R$ 50. O dono da farmácia compreendeu e deixou que pagássemos o resto quando tivéssemos dinheiro. E assim foi. Honramos nossa dívida e pagamos com o suor de nosso trabalho. Isso é o circo. Lugar que a gente aprende a dividir e se doar.
Na política a cada dia vejo que não é assim. Cada um quer tirar pra si. Quanto mais melhor. Não importa quantas pessoas morram de fome ou nos corredores de hospitais. O importante é se eleger na próxima eleição e garantir a boa vida de sua família. O problema não é da Esquerda nem da Direita. A lista da Odebrecht mostrou que tem ladrão dos dois lados. O que está faltando nos políticos não é ideologia, é decência. Está faltando pra esta cambada é entender que eles estão lá pra servir ao povo, e não pra se servir do dinheiro do povo.
Infelizmente até muita gente que se elege em nome de Deus chega lá dentro e faz pacto com a ladroagem e a bandidagem. Peço ao Brasil que ore para o Senhor ter compaixão do juiz Sergio Moro e o proteja de todo o mal. Este homem tem que prender todos os bandidos que roubaram a Petrobrás, o BNDES, a Previdência e a esperança dos brasileiros.
Um dia minha mãezinha me disse: “Filho, os injustos não herdarão o reino de Deus. Eu preciso ter você comigo na eternidade. Faça o que quiser de sua vida mas lembre-se que eu preciso de você comigo no Céu”.
Por Deus, por minha mãezinha e pelo povo brasileiro eu sou o mais honesto possível. Só não estou conseguindo “amar o próximo”, a minha vontade é esganar estes canalhas. Mas 2018 está bem perto. O povo precisa fazer uma limpeza geral da classe política. Não adianta a Justiça condenar se o povo absolve.Fiquem com Deus !!!
Deputado Federal Francisco Everardo – Tiririca
Editorial
A considerada  mais bela flor do mundo de forma mais perfeita, o Lótus (Nelumbo nucifera) , nasce em águas quase paradas, com suas raízes fortes no fundo  lodoso de lagos e pequenos poços.  Produz belas flores rosadas ou brancas, grandes e com muitas pétalas. É conhecida pela longevidade das suas sementes, que podem germinar após 13 séculos, mas deixando de lado a filosofia e partindo para a realidade.
Senhor Francisco Everardo mais conhecido por Tiririca, o palhaço, o gaiato, o “possível” semi-analfabeto, Deputado Federal, com o 2º maior número de votos da história do Brasil (Eleição de 2010, quantidade de votos 1.353.820) usando como slogan (Vote em Tiririca, pior do que está não fica), na data de 14/04/2017, dá uma lição de cultura, de honra, de dignidade a todos aqueles que muitas vezes o olhou de cima para baixo, seja no governo, seja em meio a população, Essas 3 características que citei não se aprende na escola, nem nas universidades, se nasce com elas ou se aprende na maior universidade que existe, A VIDA.
Envergonho-me como cidadão Brasileiro em ter que admitir, que somos representados por (nem todos é claro) salafrários, pulhas, rebotalhos, que se utilizam da falta de cultura de um povo (isso causado por estes mesmos pulhas, assim mantém a tal chamada massa de manobra, ou casta inferior) presa as suas cordinhas como se fossem marionetes, e continuam seus reinados de roubalheiras e fiascos, mentiras e podridão.
Porém apesar da vergonha de ter como representante este concílio de sombras e lodo, no meio deste lodo nasce uma flor (por isso as palavras no início deste editorial sobre o lótus) , abrilhanta-se uma esperança (talvez diminuta) porém vivente e verdadeira, jogado aos leões, sem falsas esperanças de mudar o mundo, ou melhor seu país, todavia HONRADO E VERDADEIRO.
Parabéns Excelentíssimo Senhor  Deputado Federal Francisco Everardo (nosso querido Tiririca) por suas palavras e por sua postura dentro da Câmara Federal, pode não estar fazendo coisas grandiosas, faraônicas, contudo não está sendo hipócrita, falso, déspota, como a grande MASSA DOMINADORA do poder que foi concedido pelo povo, e do povo se esqueceu.
Sua mãezinha Deputado, tem muito orgulho do senhor, tenha certeza disso.

sábado, 15 de abril de 2017

Odebrecht tabelava doação a políticos de acordo com cargo



Quanto mais influente era o cargo pleiteado por um candidato, maior era a aposta da Odebrecht em sua eleição.Na disputa de 2014, um aspirante a deputado estadual podia receber em média, R$ 30 mil da empreiteira.
A deputado federal, R$ 50 mil. Candidatos ao governador ganhavam entre R$ 100 mil e R$ 200 mil. Senadores, de R$ 80 a R$ 100 mil. "Para [candidatos a] presidente, logicamente não tinha esse padrão", disse Alexandrino Alencar, ex-diretor de relações institucionais do grupo, em sua delação.
As quantias são uma estimativa do executivo para aquele ano -de memória, ele disse que não saberia cravar valores.
Doações que desviassem muito da média da tabela eram indício do interesse excepcional da Odebrecht no político, afirmou o delator: "Ou era um deputado estratégico ou tinha alguma contrapartida já bem explícita".
"Como, às vezes, era para fugir desse padrão, já ia direto para o caixa dois, não fazia via doação legal porque aí já extrapolava", disse. Segundo Alencar, até 2010, a empreiteira "minimizava" os pagamentos legais para campanhas, "para não expor demais o nome do grupo".
No mesmo ano, deixaram de doar diretamente aos políticos e passaram a centralizar osrepasses para seus partidos. "Eles que direcionassem os valores aos candidatos que melhor conviessem", afirmou.
"Avisávamos ao candidato que iríamos doar ao partido, e não a ele. E ele que fosse buscar."
O executivo contou que, nas eleições de 2014, atuou especificamente nas campanhas de Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). Em depoimento, citou doações contabilizadas para a campanha ao governo de São Paulo de Alexandre Padilha (PT), no valor de R$ 1 milhão, sem "razão específica". E, em 2012, de R$ 450 mil oficiais a Carlos Grana (PT), eleito prefeito de Santo André.
O motivo, disse, era a instalação do polo petroquímico na cidade do ABC paulista, além do interesse em outras obras na cidade. E o fato de que era "muito próximo" ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Alencar relatou que, de 2006 a 2010, sua atuação se concentrou na vida política do Rio Grande do Sul, onde há uma filial do braço petroquímico da Odebrecht, a Braskem - de acordo com ele, a segunda maior empresa em termos de recolhimento de ICMS no Estado.
O grupo também tinha interesse em obras de saneamento básico e de estradas. Ele afirmou que mantinha contato pessoalmente com lideranças gaúchas. Cita os ex-governadores Tarso Genro (PT) e Germano Rigotto (PMDB), além de Carlos Crusius, marido da ex-governadora Yeda Crusius (PSDB).
Na maioria das vezes, porém, era procurado por prepostos.Crusius é alvo de um dos inquéritos que corre no Supremo Tribunal Federal e pode ser acusada por corrupção passiva e corrupção ativa.Segundo delatores, ela recebeu R$ 1,75 milhão entre doações oficiais e repasses nas campanhas de 2006 e 2010. O depoimento de Alencar à Lava Jato ocorreu no processo em que a peessedebista é investigada. Com informações da Folhapress. 

Delator entrega contas de supostos repasses a Serra na Suíça



Um dos delatores da Odebrecht, ex-superintendente da empreiteira em São Paulo, entregou ao Ministério Público Federal os números das contas e os nomes dos bancos que, segundo ele, foram usados para transferir euros no exterior para a campanha do senador José Serra (PSDB) à Presidência em 2010.

Segundo Carlos Armando Paschoal, conhecido como CAP, os intermediários dos pagamentos a Serra foram duas pessoas próximas ao tucano: primeiro Márcio Fortes, ex-tesoureiro do PSDB, que recebia em reais no Brasil, e depois o empresário Ronaldo Cezar Coelho, que utilizou contas na Suíça.
O depoimento de CAP foi corroborado por outros, como o de Pedro Novis, ex-presidente da Odebrecht, e parte de seu teor foi adiantada pela Folha de S.Paulo, que revelou que a empreiteira delatou repasses de R$ 23 milhões a Serra.
Os pagamentos aconteceram, ainda segundo o delator e os papéis apresentados, entre 2009 e 2010, em troca de o governo de São Paulo ter pago a uma das empresas do grupo Odebrecht R$ 191,6 milhões que haviam ficado pendentes de obra na rodovia Governador Carvalho Pinto.
O débito do Estado com a Odebrecht já vinha se arrastando na Justiça havia cerca de oito anos, ainda segundo o delator, e poderia ter continuado sub judice, mas o governo paulista fez acordo com a empreiteira em troca dos repasses para o PSDB.
Além de entregar aos investigadores da Lava Jato dados relativos às contas usadas na Suíça indicadas por Ronaldo Cezar Coelho -como o código "swift", usado em transferências para o exterior-, o delator apresentou e-mails internos da Odebrecht que tratam dos pagamentos e deu detalhes de encontros os supostos prepostos de Serra que poderão ser confirmados.
Pelos relatos, os encontros com Fortes foram em 2009, no gabinete dele, quando ele presidia a Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S.A.). Já com Cezar Coelho foram duas vezes no escritório do empresário em Ipanema, no Rio.
"Ele [Fortes] tinha alguns prepostos que ele me dizia, me dava o interesse de um hotel  e o nome da pessoa, eu passava a senha para ele", disse CAP sobre pagamentos.
Sobre as contas supostamente indicadas por Cezar Coelho, o delator disse: "Nos dados de corroboração nós estamos indicando o banco, o 'swift', para não ter dúvida."
MAIS SUSPEITAS
O caso dos repasses de R$ 23 milhões, relativos à obra na rodovia Carvalho Pinto, é uma das suspeitas que envolvem o senador tucano.
Em outro caso, ele foi delatado por supostamente ter recebido 2 milhões de euros no exterior para sua eleição ao governo de São Paulo em 2006. Nesse episódio, outro empresário teria indicado contas na Suíça, José Amaro Pinto Ramos, ligado ao PSDB.
OUTRO LADO
Após o Supremo Tribunal Federal tornar públicas as delações, na terça (11), o senador José Serra negou ter cometido irregularidades.
"O senador reitera que não cometeu nenhuma irregularidade e que suas campanhas foram conduzidas pelo partido, na forma da lei. A abertura do inquérito pelo Supremo Tribunal Federal servirá como oportunidade de demonstrar essas afirmações e a lisura de sua conduta", afirmou, em nota.
Cezar Coelho disse em outubro passado, quando seu nome veio à tona, que não fez arrecadação para Serra, embora, como fundador do PSDB, tenha participado de todas as campanhas presidenciais do partido.
A reportagem não localizou Márcio Fortes. Com informações da Folhapress.

Temer sobre citação em delação: 'constrangedor' e 'desagradável'



O presidente Michel Temer comentou em entrevista neste sábado (15) a citação de seu nome na delação de ex-executivo da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato.
O presidente brasileiro declarou que achou "desagradável" e "constrangedor" ver seu nome citado no depoimento ex-presidente da Odebrecht, Márcio Faria da Silva.
"É uma coisa desagradável para quem está na vida pública há tanto tempo, graças a Deus sem manchas. É muito desagradável ouvir aquele depoimento. É constrangedor", disse Temer em entrevista à TV Band.
No depoimento, o ex-executivo da Odebrecht afirmou que participou de uma reunião com Michel Temer, que na época era o vice-presidente, acertando uma doação de 40 milhões de dólares ao PMDB através de caixa 2.
O presidente, por sua vez, reconheceu a participação da reunião, mas negou que valores tenham sido discutidos."Não sabia de valores. Não se falou de contratos, evidentemente, e de nenhum tema escuso. Não tratamos de valores, nada disso", disse.
Segundo Michel Temer, "quando se chegava na época da eleição, não era incomum que aquele que ia colaborar com o partido, depositar oficialmente as importâncias, quisesse cumprimentar o presidente do partido. Foi o que aconteceu".

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Além de Lula, outros três ex-presidentes foram citados nas delações da Odebrecht



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou que as citações de ex-executivos da Odebrecht aos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff sejam enviadas para a primeira instância da Justiça. O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo fato de os acusados não terem mais foro privilegiado no STF.
De acordo com delação premiada de Emílio Odebrecht, um dos proprietários da empreiteira, a empresa teria feito o pagamento de “vantagens indevidas e não contabilizadas” para as campanhas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 1993 e 1997. Com a decisão do STF, FHC deverá responder às acusações na Justiça Federal em São Paulo.
As acusações contra o ex-presidente Lula foram enviadas para a Justiça Federal no Paraná. Nos depoimentos, os colaboradores ligados à Odebrecht citaram supostas tratativas com Lula para viabilizar politicamente a edição de uma medida provisória para evitar a intervenção do Ministério Público nos acordos de leniência assinados com empresas na Lava Jato. 
Um pedido de influência de Lula para que a Odebrecht conseguisse fechar negócios com o governo angolano e reformas em um sítio em Atibaia (SP), além do pagamento de palestras em troca de favorecimento da empresa também constam nos depoimentos.
No caso da ex-presidenta Dilma, foram citados supostos pagamentos de caixa dois para a campanha eleitoral. As acusações foram enviadas para a Justiça Federal em São Paulo.
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse que só vai se manifestar após ter acesso à decisão do ministro. Por meio de sua assessoria, Lula disse que as acusações dos delatores são falsas e que sempre agiu dentro da lei. Os advogados da campanha de Dilma sustentam que todas as doações foram registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Além de Lula, outros três ex-presidentes foram citados nas delações da Odebrecht

Confira o vídeo aqui:
http://noticias.r7.com/jornal-da-record/videos/alem-de-lula-outros-tres-ex-presidentes-foram-citados-nas-delacoes-da-odebrecht-12042017

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Na lista de propinas da Odebrecht, o senador Fernando Collor do PTC de Alagoas era chamado de 'Roxinho'. Referência a um discurso que fez quando era presidente da República em que usou uma expressão comum no Nordeste para se dizer corajoso. Segundo as delações, Collor recebeu R$ 800 mil em propinas e caixa dois para a campanha ao Senado em 2010. A ex-presidente Dilma Rousseff também foi citada e teria recebido R$ 150 milhões em propinas para a campanha de reeleição de Dilma em 2014. Outro ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso, também aparece em uma das delações da Odebrecht.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Caso Odebrecht: Ex-assessor de Dilma recebeu por acesso à ex-presidente

O presidente afastado da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e outros quatro delatores do grupo relataram que um assessor da ex-presidente Dilma Rousseff recebeu R$ 350 mil do Setor de Operações Estruturadas, área que cuidava dos pagamentos não contabilizados do grupo, para repassar informações de interesse da empresa.
A informação foi encaminhada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato, para a Procuradoria da República, no Distrito Federal.
“Trata-se de petição instaurada com lastro nos termos de depoimentos dos colaboradores Cláudio Melo Filho, João Carlos Mariz Nogueira, José Carvalho Filho, Marcelo Bahia Odebrecht e Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho”, informa a petição 6681/DF, que integra a primeira Lista de Fachin, tornada pública nesta terça-feira, 11.
“Segundo o Ministério Público, relatam os colaboradores a ocorrência de pagamento de R$ 350 mil, via Setor de Operações Estruturadas, a Anderson Braga Dorneles, então assessor da presidente da República Dilma Vana Roussef”, informa o ministro, com base em documento enviado pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot.
“Objetivava-se, com tal ação, o repasse à então Presidente da República informações de interesse do Grupo Odebrecht, incluindo notas técnicas (...) a respeito de representantes de países pelos quais a presidente empreendia viagens.”
A PGR entendeu não existir alvos com foro privilegiado no caso e solicitou ao Supremo o envio do caso para a primeira instância  

Ministro do STF manda investigar 9 ministros e 3 governadores

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de inquérito contra nove ministros do governo Temer, 29 senadores e 42 deputados federais, entre eles os presidentes das duas Casas — como mostram as 83 decisões do magistrado do STF, segundo o blog de Fausto Macedo no jornal O Estado de S. Paulo.
O grupo faz parte do total de 108 alvos dos 83 inquéritos que a PGR (Procuradoria-Geral da República) encaminhou ao STF (Supremo Tribunal Federal) com base nas delações dos 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht, todos com foro privilegiado no STF. Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff não aparecem nesse conjunto porque não possuem mais foro especial.
O jornal teve acesso a despachos do ministro Fachin, assinados eletronicamente no dia 4 de abril. Também serão investigados no Supremo um ministro do Tribunal de Contas da União, três governadores e 24 outros políticos e autoridades que, apesar de não terem foro no tribunal, estão relacionadas aos fatos narrados pelos colaboradores.
Os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, e Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, são os políticos com o maior número de inquéritos a serem abertos: 5, cada. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ex-presidente do Senado, vem em seguida, com 4.
O governo do presidente Michel Temer é fortemente atingido. A PGR pediu investigações contra os ministros Eliseu Padilha (PMDB), da Casa Civil, , Moreira Franco (PMDB), da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia, Helder Barbalho (PMDB), da Integração Nacional, Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores, Blairo Maggi (PP), da Agricultura, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, Roberto Freire (PPS), da Cultura, e Marcos Pereira (PRB), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Padilha e Kassab responderão em duas investigações, cada.
As investigações que tramitarão especificamente no Supremo com a autorização do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, foram baseadas nos depoimentos de 40 dos 78 delatores.
Os relatos de Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo, são utilizados em 7 inquéritos no Supremo. Entre os executivos e ex-executivos, o que mais forneceu subsídios para os pedidos da PGR foi Benedicto Júnior, (ex-diretor de Infraestrutura) que deu informações incluídas em 34 inquéritos. Alexandrino Alencar (ex-diretor de Relações Institucionais) forneceu subsídios a 12 investigações, e Cláudio Melo Filho (ex-diretor de Relações Institucionais) e José de Carvalho Filho (ex-diretor de Relações Institucionais), a 11.
Os crimes mais frequentes descritos pelos delatores são de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, e há também descrições a formação de cartel e fraude a licitações.
Imunidade. O presidente da República, Michel Temer (PMDB), é citado nos pedidos de abertura de dois inquéritos, mas a PGR não o inclui entre os investigados devido à “imunidade temporária” que detêm como presidente da República. O presidente não pode ser investigado por crimes que não decorreram do exercício do mandato.
Lista. Os pedidos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foram enviados no dia 14 de março ao Supremo. Ao todo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao STF 320 pedidos – além dos 83 pedidos de abertura de inquérito, foram 211 de declínios de competência para outras instâncias da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro, sete pedidos de arquivamento e 19 de outras providências. Janot também pediu a retirada de sigilo de parte dos conteúdos.
Entre a chegada ao Supremo e a remessa ao gabinete do ministro Edson Fachin, transcorreu uma semana. O ministro já deu declarações de que as decisões serão divulgadas ainda em abril. Ao encaminhar os pedidos ao STF, Janot sugeriu a Fachin o levantamento dos sigilos dos depoimentos e inquéritos.
A LISTA DOS ALVOS:
Senador da República Romero Jucá Filho (PMDB-RR)
Senador Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG)
Senador da República Renan Calheiros (PMDB-AL)
Ministro da Casa Civil Eliseu Lemos Padilha (PMDB-RS)
Ministro da Ciência e Tecnologia Gilberto Kassab (PSD)
Senador da República Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Deputado Federal Paulinho da Força (SD-SP)
Deputado Federal Marco Maia (PT-RS)
Deputado Federal Carlos Zarattini (PT-SP)
Deputado Federal Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara
Deputado federal João Carlos Bacelar (PR-BA)
Deputado federal Milton Monti (PR-SP)
Governador do Estado de Alagoas Renan Filho (PMDB)
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Wellington Moreira Franco (PMDB)
Ministro da Cultura Roberto Freire (PPS)
Ministro das Cidades Bruno Cavalcanti de Araújo (PSDB-PE)
Ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB)
Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Marcos Antônio Pereira (PRB)
Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Blairo Borges Maggi (PP)
Ministro de Estado da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB)
Senador da República Paulo Rocha (PT-PA)
Senador Humberto Sérgio Costa Lima (PT-PE)
Senador da República Edison Lobão (PMDB-PA)
Senador da República Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Senador da República Jorge Viana (PT-AC)
Senadora da República Lidice da Mata (PSB-BA)
Senador da República José Agripino Maia (DEM-RN)
Senadora da República Marta Suplicy (PMDB-SP)
Senador da República Ciro Nogueira (PP-PI)
Senador da República Dalírio José Beber (PSDB-SC)
Senador da República Ivo Cassol
Senador Lindbergh Farias (PT-RJ)
Senadora da República Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Senadora da República Kátia Regina de Abreu (PMDB-TO)
Senador da República Fernando Afonso Collor de Mello (PTC-AL)
Senador da República José Serra (PSDB-SP)
Senador da República Eduardo Braga (PMDB-AM)
Senador Omar Aziz (PSD-AM)
Senador da República Valdir Raupp
Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Senador da República Eduardo Amorim (PSDB-SE)
Senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
Senador da República Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Senador da República Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Deputado Federal José Carlos Aleluia (DEM-BA)
Deputado Federal Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Deputado Federal Mário Negromonte Jr. (PP-BA)
Deputado Federal Nelson Pellegrino (PT-BA)
Deputado Federal Jutahy Júnior (PSDB-BA)
Deputada Federal Maria do Rosário (PT-RS)
Deputado Federal Felipe Maia (DEM-RN)
Deputado Federal Ônix Lorenzoni (DEM-RS)
Deputado Federal Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE)
Deputado Federal Vicente “Vicentinho” Paulo da Silva (PT-SP)
Deputado Federal Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)
Deputada Federal Yeda Crusius (PSDB-RS)
Deputado Federal Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)
Deputado Federal José Reinaldo (PSB-MA), por fatos de quando era governador do Maranhão
Deputado Federal João Paulo Papa (PSDB-SP)
Deputado Federal Vander Loubet (PT-MS)
Deputado Federal Rodrigo Garcia (DEM-SP)
Deputado Federal Cacá Leão (PP-BA)
Deputado Federal Celso Russomano (PRB-SP)
Deputado Federal Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)
Deputado Federal Pedro Paulo (PMDB-RJ)
Deputado federal Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)
Deputado Federal Paes Landim (PTB-PI)
Deputado Federal Daniel Vilela (PMDB-GO)
Deputado Federal Alfredo Nascimento (PR-AM)
Deputado Federal Zeca Dirceu (PT-SP)
Deputado Federal Betinho Gomes (PSDB-PE)
Deputado Federal Zeca do PT (PT-MS)
Deputado Federal Vicente Cândido (PT-SP)
Deputado Federal Júlio Lopes (PP-RJ)
Deputado Federal Fábio Faria (PSD-RN)
Deputado Federal Heráclito Fortes (PSB-PI)
Deputado Federal Beto Mansur (PRB-SP)
Deputado Federal Antônio Brito (PSD-BA)
Deputado Federal Décio Lima (PT-SC)
Deputado Federal Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Ministro do Tribunal de Contas da União Vital do Rêgo Filho
Governador do Estado do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD)
Governador do Estado do Acre Tião Viana (PT)
Prefeita Municipal de Mossoró/RN Rosalba Ciarlini (PP), ex-governadora do Estado
Valdemar da Costa Neto (PR)
Luís Alberto Maguito Vilela, ex-Senador da República e Prefeito Municipal de Aparecida de Goiânia entre os anos de 2012 e 2014
Edvaldo Pereira de Brito, então candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010
Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais/Codemig
Senador Antônio Anastasia (PSDB-MG)
Cândido Vaccarezza (ex-deputado federal PT)
Guido Mantega (ex-ministro)
César Maia (DEM), vereador e ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal
Paulo Bernardo da Silva, então ministro de Estado
Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro
José Dirceu
Deputada Estadual em Santa Catarina Ana Paula Lima (PT-SC)
Márcio Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Suplicy
Napoleão Bernardes, Prefeito Municipal de Blumenau/SC
João Carlos Gonçalves Ribeiro, que então era secretário de Planejamento do Estado de Rondônia
advogado Ulisses César Martins de Sousa, à época Procurador-Geral do Estado do Maranhão
Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, então candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romer Jucá
Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio
Eron Bezerra, marido da senadra Grazziotin
Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu, em nome de quem teria recebido os recursos – a38
Humberto Kasper
Marco Arildo Prates da Cunha
Vado da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho
José Feliciano
COM A PALAVRA, O SENADOR ROMERO JUCÁ
“Sempre estive e sempre estarei à disposição da Justiça para prestar qualquer informação. Nas minhas campanhas eleitorais sempre atuei dentro da legislação e tive todas as minhas contas aprovadas”

COM A PALAVRA, O MINISTRO MARCOS PEREIRA
NOTA OFICIAL: “O ministro Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços) está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários, muito embora não tenha sido notificado oficialmente nem tenha conhecimento de nada daquilo que é acusado. Marcos Pereira agiu sempre dentro da lei enquanto presidente de partido, buscando doações empresariais respeitando as regras eleitorais, e esclarecerá não ter qualquer envolvimento com atitudes ilícitas”
COM A PALAVRA, A SENADORA VANESSA GRAZZIOTIN
“A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) esclarece que as doações feitas para suas campanhas foram oficiais, declaradas e posteriormente aprovadas pela Justiça Eleitoral”, segundo nota encaminhada pela assessoria de imprensa da senadora.
COM A PALAVRA, O MINISTRO DO TCU VITAL DO RÊGO
Por meio de sua Assessoria de Imprensa, o ministro do TCU afirmou:
“O ministro TCU Vital do Rêgo e sua defesa não tiveram acesso ao conteúdo do pedido de abertura de inquérito mencionado pela imprensa. O ministro está à disposição das autoridades e confia que será comprovada a falta de relação entre ele e os fatos investigados.”
COM A PALAVRA, O SENADOR LINDBERGH FARIAS
“Mais uma vez confiarei que as investigações irão esclarecer os fatos e, assim como das outras vezes, estou convicto que o arquivamento será único desfecho possível para esse processo, novamente justiça será feita”, segundo nota enviada pela assessoria do senador.
COM A PALAVRA, O SENADOR ANTONIO ANASTASIA
“Em toda sua trajetória, Anastasia nunca tratou de qualquer assunto ilícito com ninguém”.
COM A PALAVRA, AO DEPUTADO JUTAHY JR.
“Tenho absoluta convicção de que esse procedimento será arquivado porque simplesmente não tenho nada a ver com a Lava Jato.”
COM A PALAVRA, O MINISTRO ELISEU PADILHA
Eliseu Padilha disse, por meio de assessores, que não vai comentar a citação de seu nomes na Lista de Fachin.
COM A PALAVRA, O MINISTRO MOREIRA FRANCO
Moreira Filho disse, por meio de assessores, que não vai comentar a citação de seu nomes na Lista de Fachin.
COM A PALAVRA, O SENADOR RENAN CALHEIROS
Em nota, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que vai esperar o teor das “supostas investigações” para se defender. “Um homem público sabe que pode ser investigado. Mas isso não pode significar. Mas isso não pode significar uma condenação prévia ou um atestado de que alguma irregularidade foi cometida”, disse, no comunicado. “Acredito que esses inquéritos serão arquivados por falta de provas como aconteceu com o primeiro deles.”
COM A PALAVRA, O SENADOR RICARDO FERRAÇO
O senador Ricardo Ferraço disse estar “perplexo” com a citação do seu nome na lista. “Eu estou completamente perplexo. Não tenho e nunca tive qualquer relação com esses executivos da Odebrecht”, afirmou. Ele disse que constituiu advogado para pedir vista para saber se existe a citação e detalhes do inquérito. “A minha reação é de surpresa e perplexidade.”
COM A PALAVRA, O SENADOR EDUARDO BRAGA
Por meio de sua assessoria, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), disse que está “tranquilo” e irá aguardar as investigações.
COM A PALAVRA, O DEPUTADO JOSÉ CARLOS ALELUIA
‘O ministro Fachin autorizou a investigar todos os citados, sem distinção, e fez bem. Todo o homem público tem de estar pronto para ser investigado. Todas as doações de campanha que recebi foram legais e estão declaradas.”
COM A PALAVRA, DECIO LIMA
“Em relação a menção do meu nome nas investigações do Supremo Tribunal Federal, recebo com tranquilidade, uma vez que confio que a verdade prevalecerá e a justiça será feita. Declaro que sou o maior interessado no esclarecimento de toda esta situação. É importante destacar que não sou réu e nem investigado em nenhum processo da Lava Jato. A minha vida pública sempre foi pautada pela ética, lisura e transparência e a minha história demonstra a preocupação com a legalidade de todos os meus atos”
Decio Lima
COM A PALAVRA, ANA PAULA LIMA
NOTA OFICIAL: Em relação a citação do meu nome nas investigações do Supremo Tribunal Federal declaro serenidade e estou à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos. Afirmo que não sou ré e nem investigada em nenhum processo da Lava Jato.
Afirmo que as doações à minha  campanha eleitoral foram declaradas e aprovadas pelos órgãos competentes, e que minha conduta pública é regida pelos princípios da ética, moral e legalidade.
Ana Paula Lima
Deputada Estadual (PT/SC)
COM A PALAVRA, ARLINDO CHINAGLIA JR
“Eu não sei do que se trata e vou procurar tomar ciência disso. Não faço a mínima ideia do motivo de eu estar na lista, não imaginava. Alguém me citou, mas em que circunstâncias eu não sei”
“Não sei avaliar o que agrava ou não a imagem de cada um dos partidos mencionados. Nesse momento, eu não tenho como avaliar. Quero agora me informar do que está acontecendo. Estou determinado a fazer isso”
“Pelo que eu entendi, a PGR enviou para o Supremo centenas de nomes. Não sei qual é o procedimento de cada um, mas eu presumo que deva ter acesso a todo material”
COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA DANIEL GERBER, DEFENSOR DO MINISTRO ELISEU PADILHA
“A defesa do ministro ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), representada pelo criminalista Daniel Gerber, afirma que todo e qualquer conteúdo de investigações será debatido exclusivamente dentro dos autos.”
COM A PALAVRA, A DEFESA DO SENADOR VALDIR RAUPP
“A defesa do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), representada pelo criminalista Daniel Gerber, informa que o senador contesta mais uma vez a falsidade das alegações que fazem contra si, se colocando à disposição do poder judiciário para os esclarecimentos cabíveis.”
COM A PALAVRA, O DEPUTADO MARCO MAIA
Em relação à abertura de inquérito determinada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do deputado Marco Maia (PT-RS), representada pelo criminalista Daniel Gerber, informa que as ações criminais cabíveis contra estes delatores serão adotadas, na medida em que imputam a terceiros atos inexistentes como forma de obterem benefícios que não merecem junto ao Poder Judiciário.
COM A PALAVRA, A ADVOGADA VERÔNICA STERMAN
Paulo Bernardo nega ter feito esse pedido e informa que não teve qualquer conversa com executivos da Odebrecht para tratar da inclusão da obra no PAC. Ela foi incluída de maneira absolutamente lícita e atendendo a reivindicação da bancada federal do RS, sem qualquer participação da empresa Odebrecht. Verônica Sterman, advogada.
COM A PALAVRA, O SENADOR HUMBERTO COSTA
O senador, que espera a conclusão de inquérito aberto há mais de dois anos pelo STF, e para o qual a Polícia Federal já se manifestou em favor do arquivamento, aguarda ter acesso aos novos documentos para reunir as informações necessárias à sua defesa. O senador, que já abriu mão de todos os seus sigilos, se coloca, como sempre fez, à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários”, diz a nota enviada pela assessoria.
COM A PALAVRA, O SENADOR JORGE VIANA
NOTA À IMPRENSA: A crise política vai se aprofundar, a partir de agora, com risco de paralisia institucional, porque todo o sistema político brasileiro está em xeque. Todas as legendas e expoentes partidários estão citados na lista do ministro Luís Edson Fachin, do STF, o que nos obriga, nesse momento, a nos explicarmos. Do PMDB ao PSDB, passando pelo meu partido, o PT, mas também o DEM, PSD, PSB, PRB e PP, todos os representados no Congresso estão envolvidos nesta crise. Muitos são acusados de corrupção, outros têm de se explicar sobre suas campanhas. Sobre o envolvimento do meu nome e do governador Tião Viana, não há nenhuma denúncia de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em 2010. Vamos provar na Justiça o que dissemos antes: nossas campanhas foram dentro da lei e feitas com dinheiro limpo. Nada devemos e nada tememos. Confiamos na Justiça.