sábado, 28 de janeiro de 2017

Decreto de Trump sobre refugiados acaba com esperanças de iraquianos que ajudaram os EUA

Iraquianos que alegam que suas vidas estão em risco por terem colaborado com o governo norte-americano no Iraque temem que suas chances de encontrar asilo nos Estados Unidos possam ter desaparecido após um novo decreto assinado na sexta-feira (28) pelo presidente Donald Trump.
O decreto suspende temporariamente o principal programa para refugiados dos EUA e interrompe a emissão de vistos para cidadãos de vários países de maioria muçulmana, incluindo o Iraque.
Isso deve afetar dois programas que os parlamentares norte-americanos criaram anos depois a invasão de 2003 para ajudar as dezenas de milhares de iraquianos que arriscaram suas vidas ajudando os norte-americanos.
Trump diz que o decreto é necessário para evitar que militantes islâmicos venham para os EUA como se fossem refugiados, mas ativistas a favor dos refugiados dizem que a ampla checagem dos candidatos por múltiplas agências norte-americanas torna este temor infundado.
Iraquianos que iriam para os EUA através do programa de Vistos Especiais para Imigrantes Iraquianos, que parou de aceitar novas inscrições em 2014, ou o atual Programa de Acesso Direto para Iraquianos Afiliados aos EUA estão perdendo a esperança de um dia conseguirem sair de seu país.
"O senhor Trump, novo presidente, matou nossos sonhos", disse um cidadão de Bagdá cuja esposa trabalhou para a Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA (Usaid, na sigla em inglês) como contadora.
Mais de sete mil iraquianos, muitos dos quais foram intérpretes do Exército dos EUA, se estabeleceram nos Estados Unidos pelo programa de Vistos Especiais para Imigrantes Iraquianos desde 2008, enquanto cerca de outros 500 ainda estão sendo avaliados, de acordo com dados do Departamento de Estado.


Mais 58 mil iraquianos estão aguardando entrevistas pelo programa de Acesso Direto, de acordo com o Projeto de Assistência Internacional a Refugiados. Dezenas de milhares já chegaram sob o segundo programa, mas não há uma estatística recente disponível.

ONU faz apelo aos EUA sobre recepção aos refugiados

A ONU fez um apelo neste sábado (28) ao presidente Donald Trump para que prossiga com a tradição de recepção aos refugiados nos Estados Unidos e que não faça distinções de raça, nacionalidade ou religião.

Trump anunciou na véspera uma mudança em temas migratórios e de recepção de refugiados para deter, afirmou, a eventual entrada no território americano "de terroristas islâmicos radicais". A medida afeta alguns países muçulmanos.
Em uma declaração conjunta, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) recordam que o programa americano de reassentamento "é um dos mais importantes no mundo".
Os postos de realocação oferecidos por cada país "são vitais. A OIM e o ACNUR esperam que os Estados Unidos continuem desempenhando seu papel importante de líder e prossigam com sua longa tradição de proteção aos que fogem dos conflitos e das perseguições", completa o comunicado.
As duas agências responsáveis pelos migrantes e refugiados recordam ainda a Trump um princípio básico: "Estamos profundamente convencidos de que os refugiados devem receber un tratamento equitativo e oportunidades de reassentamento, independente de sua religião, nacionalidade ou raça".
A OIM e o ACNUR afirmam estar dispostos a "seguir trabalhando ativamente e de forma construtiva com o governo americano, como há décadas, para proteger os que mais necessitam".

A cinco dias da eleição na Câmara, nove partidos já anunciaram apoio a Maia


A cinco dias da eleição que vai definir a nova mesa diretora da Câmara, nove partidos já anunciaram apoio à reeleição do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Somadas, as bancadas dessas nove legendas contam com 266 parlamentares, mais da metade da Casa (257).
Até nesta manhã de sábado, os seguintes partidos haviam anunciado apoio a Maia: PV, PP, PRB, PSD, PR, PSB, PHS, PSDB e DEM.
Rodrigo Maia assumiu a presidência da Câmara para um mandato-tampão em julho do ano passado, após o então presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter renunciado ao posto. Na ocasião, o parlamentar do DEM derrotou no segundo turno o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), que tinha o apoio do Palácio do Planalto.
Embora falte menos de uma semana para a votação que definirá o novo presidente da Câmara, Maia ainda não oficializou sua candidatura à reeleição.
No entanto, o deputado do DEM aproveitou o recesso parlamentar para fazer uma campanha informal pelo país. Além de viajar para as bases políticas dos colegas de Legislativo, ele tem oferecido jantares a parlamentares.
O fato de os partidos terem anunciado apoio à reeleição não significa que todos os deputados dessas legendas são obrigados a votar em Maia.
Para ser eleito, um candidato à presidência da Câmara precisa obter a maioria dos votos, desde que estajam presentes à sessão, pelo menos, 257 dos 513 deputados. A eleição é secreta e está marcada para 2 de fevereiro.
Em 2015, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – que foi preso após ter o mandato cassado pela Câmara – foi eleito para o comando da Casa no primeiro turno, com 257 votos.

Os candidatos

Além de Maia, estão na corrida pela presidência da Câmara os deputados Jovair Arantes (PTB-GO) e André Figueiredo (PDT-CE). As candidaturas, porém, só são registradas no dia da eleição, portanto, podem surgir novos candidatos até a última hora.
Rogério Rosso também chegou a lançar candidatura, mas, sem o apoio da própria bancada, ele anunciou nesta semana que iria suspender a campanhaaté que o Supremo Tribunal Federal analisasse se a candidatura de Maia é constitucional.

Ações na Justiça

Os adversários do atual presidente da Câmara argumentam que o regimento interno da Casa impede a reeleição na mesma legislatura (a atual termina somente em 2018).
Aliados do atual presidente da Câmara, por outro lado, defendem que o fato de ele ter sido eleito para um "mandato-tampão" de seis meses permitiria que ele disputasse um novo mandato.
Atualmente, há três ações em andamento no STF contra Maia:

Bancadas

Veja abaixo o tamanho das bancadas que já anunciaram apoio a Maia:
PP: 46
PV: 6
PSDB: 48
PSB: 34
PHS: 7
DEM: 28
PSD: 36
PR: 39
PRB: 22
Total: 266

Doria faz acordo para taxista denunciar pichador e vai por plantas onde havia grafite

O prefeito de São Paulo, João Doria, afirmou neste sábado (28) que os trechos onde grafites foram apagados na Avenida 23 de Maio vão receber um jardim vertical e que está ampliando os mecanismos de combate aos pichadores. Doria também anunciou um acordo para taxistas denunciarem os pichadores.
Na sexta (27), foi firmado um acordo com o Sindicato dos Taxistas de São Paulo para que eles denunciem pichadores. "Trinta e oito mil taxistas vão acionar a Guarda Civil Metropolitana, a qualquer hora do dia ou da noite, quando virem alguém pichando ruas ou monumentos", disse Doria. Segundo ele, o acordo começa a valer no dia 1º de fevereiro.
Também neste sábado, 12 pichadores foram detidos. Na sexta-feira (28), a Prefeitura anunciou que vai denunciar outros 26 pichadores que foram presos em flagrante.
Além do trabalho de taxistas, Guarda Civil e polícias Civil e Militar, a gestão Doria quer aprovar uma multa de R$ 5 mil para quem for pego pichando.
Pela manhã, o prefeito participou de mais uma edição do programa Cidade Linda. Doria se vestiu de jardineiro e cortou a grama da praça Bento de Camargo Barros, na região da Luz.



A Prefeitura anunciou na tarde desta sexta-feira (27) que vai processar 26 pessoas presas em flagrante em janeiro por pichar prédios e monumentos públicos. A gestão Doria vai pedir na Justiça o ressarcimento dos danos causados e o pagamento de multas. Na madrugada desta sexta, três pessoas foram presas em flagrante pichando muros da Avenida 23 de Maio.
A Prefeitura vai solicitar ainda que a Justiça conceda liminares impondo multas em caso de reincidência. "As liminares visam impedir que os acusados voltem a praticar pichação. O recurso a tais ações será utilizado pela Prefeitura de São Paulo sempre que houver dano ao patrimônio público por pichação", diz a nota da administração municipal.
A decisão tem como base a Lei Federal 7.347/85, sobre danos ao patrimônio público. Os processos criminais relativos aos crimes praticados pelos pichadores correrão paralelamente.
Já a lei 12.408 diz no artigo 6º que "pichação é crime que prevê pena de 3 meses a um ano de prisão mais multa". Em caso de monumento ou imóvel tombado, a pena é maior e vai de 6 meses a um ano, mais multa.

Verde

A gestão Doria vai plantar 9 mil mudas nas paredes que tinham grafites e foram pintadas de cinza na Avenida 23 de Maio. A informação foi adianta pela "Veja São Paulo" na sexta-feira.
Os desenhos foram pintados por 490 artistas em 2015, na gestão Fernando Haddad.
Agora, 6 mil metros quadrados de muro serão por 6,7 mil plantas do tipo "unha de gato" e 2.200 de plantas conhecidas como trepadeiras.

Dona Marisa Letícia permanece sedada na UTI em estado estável, diz hospital


A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva segue internada na UTI do Hospital Sírio Libanês em coma induzido. Segundo novo boletim médico, divulgado no início da tarde deste sábado (28), Dona Marisa permanece sedada com monitorização neurológica. Ela foi internada no hospital que fica na região central de São Paulo após sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágicona terça-feira (23).
Na sexta-feira (27), Dona Marisa passou por mais uma tomografia para verificar se houve melhora na infecção que se formou em seu cérebro.
Os médicos que acompanham a ex-primeira-dama pediram o novo exame para avaliar se o grau de infecção provocado pela hemorragia cerebral melhorou ou piorou.
O médico Roberto Kalil Filho, chefe da junta que atende Dona Marisa, explicou que a atividade cerebral só chega ao seu pico depois de no mínimo três dias de um trauma como o AVC. Nesta sexta, quando se completa o terceiro dia, o médico estava esperançoso de que seja possível fazer uma melhor avaliação das regiões do cérebro afetadas pela hemorragia.
Segundo o médico, ela já tinha um aneurisma, uma veia cerebral com malformação, diagnosticada há cerca de dez anos. Não havia, na época, indicação cirúrgica, mas apenas de acompanhamento clinico. Segundo ele, foi esse aneurisma que se rompeu. Kalil disse ainda que uma crise hipertensiva "provalmente pode ter rompido o aneurisma".

Entenda o que é um aneurisma cerebral
O aneurisma cerebral é a dilatação anormal de uma parte da artéria ou uma veia que irriga o cérebro. Essa dilatação faz com que parte do vaso fique mais fina, mais sensível, como se fosse uma bolha, que pode se romper a qualquer momento e provocar uma hemorragia.

Veja o boletim médico:

"A paciente Marisa Letícia Lula da Silva encontra-se internada na Unidade de Tratamento Intensivo, do Hospital Sírio-Libanês, em condição clínica estável.
Permanece sedada com monitorização neurológica.
As equipes médicas que a acompanham são coordenadas pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Prof. Dr. Milberto Scaff, Prof. Dr. Marcos Stávale e Prof. Dr. José Guilherme Caldas."


Os efeitos da crise no Estado do Rio de Janeiro no ensino superior e na pesquisa podem ter consequências longas e devastadoras. É o que dizem professores e pesquisadores, que sofrem com a diminuição de benefícios das agências de fomento, como a Faperj, e falta de infraestrutura nas instituições estaduais, como a Uerj e a Uenf, que sofreram cortes no orçamento.
A estimativa de um dos alguns estudiosos aponta que, em dez anos, o estado ainda sofrerá os efeitos da crise atual. A formação de professores e de novos profissionais de pesquisa também pode ser prejudicada pela falta de verbas e de estímulo. Apesar de alguns estudantes e professores afirmarem que o RJ vive o pior momento nas ciências em sua história, a comunidade acadêmica tenta se manter de pé por meio de iniciativas próprias.
Uma das faces mais visíveis da crise é a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Criada em 1980, a fundação é vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e é responsável pelo fomento às pesquisas no RJ por meio da concessão de bolsas e auxílio aos pesquisadores e instituições.
A Faperj informou ao G1 que, nos últimos três anos, os repasses para a instituição foram de cerca de 60% dos recursos previstos inicialmente. A fundação possui cinco mil bolsistas que recebem entre R$ 210 e R$ 5,2 mil, de acordo com o grau de instrução do pesquisador.
Falta de pagamento
Os contratos dos pesquisadores com a Faperj exigem dedicação exclusiva na maioria das vezes e eles são cobrados por relatórios e dados nos quais devem mostrar aos avaliadores que merecem continuar recebendo. Ao contrário de um trabalho comum gerido pela CLT, os pesquisadores não têm direito à FGTS, férias ou 13º salário. O último benefício depositado pela Faperj foi o de novembro, pago no dia 17 de janeiro.
Os problemas no pagamento vêm gerando atrasos e problemas nas pesquisas. Em reportagem publicada pelo G1 em março do ano passado, o biólogo Luiz Duarte, que é aluno do doutorado do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Evolução da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e trabalha na identificação e conectividade genética de peixes que vivem em recifes da Baía de Todos os Santos, já revelava problemas no sustento da pesquisa, o que estava atrasando o estudo. Algumas espécies investigadas pelo pesquisador estão em extinção e não possuem nenhuma informação genética armazenada no mundo. Uma delas terá a primeira sequência de DNA da espécie disponibilizada após a conclusão do trabalho. Atualmente, a situação é a mesma.
“Estou concluindo as análises com muito custo. Teria que defender o doutorado agora em fevereiro mas irei pedir prorrogação do prazo de defesa devido aos atrasos nas bolsas que influenciaram no andamento da pesquisa”, explicou Luiz.
O doutorando teve que colocar à venda alguns materiais pessoais para obter dinheiro para arcar com a viagem ao congresso onde apresentará os resultados da pesquisa. Cortes no fomento do CNPq e Capes também afetaram as pesquisas realizadas no Rio de Janeiro.
Luta para seguir funcionando
Na Uerj, onde Luiz estuda, os problemas também são graves. Pesquisadores ouvidos pelo G1 dizem que a falta de fomento pode afetar diversos setores dentro da área de educação, que vão desde a pesquisa de vacinas até a formação de novos profissionais.
A instituição não repassa desde agosto do ano passado, de acordo com a Associação de Docentes da Uerj (Asduerj). Pelos cálculos da subreitoria de graduação, a dívida do Estado do RJ com a Uerj soma R$ 360 milhões. A conta engloba custos com limpeza, segurança, salários, e bolsas de auxílio, por exemplo.
“A Uerj como um todo tem dificuldades para o seu funcionamento. Não foram repassados os recursos para o funcionamento da instituição. Além disso, a Faperj praticamente não repassou dinheiro de pesquisa. Projetos aprovados não foram liberados”, conta o professor Paulo Alentejano, um dos diretores do Asduerj.
O próprio Paulo, que é professor de Geografia da Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo, na Região Metropolitana do RJ, conta que as próprias pesquisas também estão sendo prejudicadas.
“Minha área é de questão agraria, sobre impactos socioambientais, bibliotecas populares nos assentamentos, muitos deles prejudicados porque não há combustível para colocar nos carros. Eu faço trabalhos de extensão em Macaé, em Campos dos Goytacazes. Não há funcionários para dirigir o carro, não tem combustível”, explicou Paulo, que já teve que colocar dinheiro do próprio bolso para seguir nas pesquisas.
A situação emocional dos docentes também é motivo de preocupação. “Muitos colegas estão devendo aluguel, tendo que renegociar, sendo despejados. Alguns estão com problemas de saúde, estresse. Não tem condições psicológicas de enfrentar, de dialogar com os alunos, com a insegurança que levam na própria vida. Estão adoecendo”, explicou Alentejano.
Perda de R$ 300 mil e atraso de 10 anos
O professor Eduardo Torres, da Faculdade de Medicina, trabalha com a pesquisas que estudam doenças que são muitas vezes negligenciadas, pois atingem pessoas que vivem em áreas com menos infraestrutura de pavimentação e esgoto como a doença de Chagas, verminoses e malária, por exemplo. O laboratório onde ele trabalha registrou uma perda de material de cerca de R$ 300 mil entre os dias 1º e 2 de janeiro com um apagão. O local não conta com o gerador da universidade, que não cobre todo o edifício.
Todos os pesquisadores entrevistados são unânimes em afirmar que esta é a pior crise que já viram na ciência do Estado do Rio de Janeiro. Para eles, os efeitos da crise atual, mesmo que as dívidas sejam sanadas imediatamente, os efeitos serão sentidos por muito tempo.
“Nos próximos dez anos ainda teremos resquício do que estamos tendo agora. Se você pensar que o que investimos há dez anos temos o reconhecimento agora, o nosso sucateamento hoje terá 10 a 15 anos para recuperar”, explicou Torres.
Alentejano concorda que os problemas no setor podem ter efeitos a longo prazo.
“Compromete o presente e o futuro, estamos comprometendo a formação de profissionais, de pesquisas em andamento que estão paralisadas, sobre o cotidiano da população, pesquisas sobre o zika e chikungunya, sobre novos procedimentos, estudos sobre violência urbana, a questão da educação, da formação de professores”, contou o professor.
A Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, também enfrenta problemas de infraestrutura. O início das aulas foi adiado em uma semana após professores encontrarem salas e veículos danificados. Documentos também foram revirados. De acordo com os servidores, a instituição funciona sem vigilância patrimonial desde outubro de 2016, porque a empresa que fazia a segurança suspendeu as atividades por atrasos no pagamento. Outros problemas também atrapalham o funcionamento da instituição.Um estudo comparativo feito pela Asduerj com base nos dados de algumas das principais universidades do país mostra que o orçamento per capita da Uerj é de R$ 28.424,78 e o da Uenf é de R$ 27.243,00. De acordo com os dados, é menor do que o de outras universidades de renome do país. Na USP, esse número seria de R$ 45.153,00, na Unicamp de R$ 63.938,00 e na UFRJ é de R$ 38.903,59. Ainda assim, a Uerj é uma das mais melhores universidades da América do Sul, segundo o ranking da Times Higher Education, uma das mais prestigiadas instituições do setor.
O início das aulas na Uerj está previsto para recomeçar dia 30 de janeiro. No campus, os alunos e professores se mobilizam. Lotado mesmo nas férias com um grande vai e vem de estudantes e docentes, o local conta até com um espaço para doação de alimentos. Todos lembram a importância de ocupar o espaço e mostrar que a instituição está firme apesar das adversidades. O prédio conta com vários cartazes que tentam fazer com que os visitantes não esqueçam sobre a importância de manter a instituição viva.