chamou, nesta segunda-feira (12) de "ilegítima" a divulgação por meio de vazamento de investigações criminais.
Em requerimento enviado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o peemedebista pediu celeridade nas apurações e disse que a lentidão prejudica o ajuste fiscal proposto pelo governo.
Na avaliação do presidente, "o fracionado ou porventura lento desenrolar de referidos procedimentos pré-processuais, a supostamente envolver múltiplos agentes políticos, funciona como elemento perturbador de uma série de áreas de interesse da União".
Ele citou a tramitação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento dos gastos públicos, a reforma da Previdência, o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), liberação de créditos para micro e pequenas empresas e mudanças de tributação no Simples Nacional.
Temer lembrou que Janot suspendeu acordos de colaboração em situações análogas de vazamento e disse que a rapidez em concluir as investigações é indispensável para a superação da "situação fática vivenciada pelo país".
Em nota, o PMDB exigiu esclarecimentos "desde o vazamento criminoso de uma proposta de deleção não homologada" e afirmou que "não cometeu nenhum tipo de erro em relação a recursos de campanha, sempre agiu de forma responsável e legal e teve todas suas contas aprovadas".
Cláudio Melo Filho disse ter entregue dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral para a campanha de 2014 do peemedebista no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e conselheiro próximo do presidente. Outros 50 políticos de 11 partidos também foram citados pelo delator.
Em nota, a assessoria de Temer negou as acusações e afirmou que todas as doações feitas pela empreiteira foram declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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