O explosivo depoimento de Cláudio Melo Filho, um ex-alto executivo da Odebrecht ao Ministério Público Federal, divulgada nesta sexta-feira, coloca o presidente Michel Temer e dezenas de membros de destaque de seu partido, o PMDB, no meio das investigações anticorrupção em andamento no Brasil. Todos eles são citados por receber subornos e doações não declaradas para campanhas eleitorais. Se antes foi a vez do PT de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff (nunca envolvida pessoalmente em nenhuma denúncia), agora a delação atinge em cheio o partido que está no poder. Um poder que ele alcançou em agosto, depois de um longo processo de impeachment no qual quase todos os que agora são denunciados por embolsar milhões apelaram à legalidade mais estrita − e à decência pessoal − para derrubar a presidenta, acusada não de se apropriar de dinheiro, mas de maquiar contas públicas para equilibrar o Orçamento
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