quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

SP: Temer e Alckmin trocam afagos em evento

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O presidente da República, Michel Temer (PMDB), e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aproveitaram um evento ocorrido na manhã desta quarta-feira na cidade de Mogi das Cruzes, SP, para a troca pública de afagos e de demonstração de que as duas siglas continuam unidas.

"Meu sonho é colocar o Brasil nos trilhos", disse o peemedebista destacando que para isso quer contar com o apoio de outras siglas, como o PSDB. Os dois participaram de uma cerimônia para entrega de chaves de casas do programa Minha Casa, Minha Vida.

Em entrevista coletiva concedida após o evento, Temer foi questionado sobre o possível afastamento dos tucanos de sua gestão, em razão do acirramento da crise política e econômica. O presidente teceu elogios a atuação do PSDB, sobretudo no parlamento, dizendo que os tucanos têm prestado um auxílio "extraordinário" à sua gestão, brincando que só não iria levantar a mão de Alckmin (em um sinal clássico de vitória) porque não iria "pegar bem". E citou que essa sigla possui três ministérios em sua gestão.

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"Vocês viram que conseguimos aprovar coisas que, francamente, desde a Constituição de 1988, ninguém conseguiu apresentar propostas como as que apresentamos. O teto dos gastos é uma coisa muito problemática, não tenha dúvida disso, nós conseguimos aprovar com maioria significativa tanto na Câmara quanto no Senado e isso, evidentemente, não teria acontecido sem o apoio de outros partidos, em particular o PSDB", disse Temer.


Para o presidente, é natural que "falas dessa natureza aconteçam", mas é preciso seguir adiante para poder governar. "Temos de ir administrando e fazendo como fizemos no caso da Previdência, que em apenas dez dias conseguimos a admissibilidade na CCJ. Portanto, mais uma vez, com apoio do Congresso e do PSDB conseguimos aprovar uma série de medidas".

Antes da coletiva de Temer, o governador Geraldo Alckmin disse ao presidente que a "política do eles contra nós" não cabe mais no Brasil, num aceno à gestão do peemedebista e numa crítica indireta ao PT.

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